
A formação originária do núcleo de Joalharia data de 1932, a partir da incorporação de um conjunto de objectos do espólio do Paço Episcopal do Porto, que reunia um pequeno grupo de cruzes peitorais e anéis de bispo.
Posteriormente, em anos sucessivos, outras espécies se foram juntando, provenientes de espólios, de conventos extintos e de palácios reais, que se encontravam sob a alçada da Direcção Geral da Fazenda Pública, e que esta foi distribuindo pelos vários museus do País.
Algumas ofertas, pequenos legados, aquisições pontuais do Museu, aliada a uma permuta em regime de depósitos entre museus nacionais, contribuíram para a ampliar e enriquecer.
Significativo o depósito, efectuado em 1936, pela Câmara Municipal do Porto, que o valorizou com um conjunto variado de jóias, pertencente ao acervo do seu extinto Museu Municipal.
Datando as peças mais antigas das épocas castreja, romana e visigótica, as restantes, distribuem-se de modo desigual, pelos séculos dezoito e dezanove.