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Organização

Missão, Visão e Valores

Missão

O Museu Nacional Soares dos Reis pretende ser um lugar de pertença, identidade e construção de significados a partir das coleções.

O Museu Nacional Soares dos Reis pretende ser um espaço plural, de partilha de identidade e pertença através da arte e cultura, promovendo a reflexão, a criatividade e o pensamento crítico contemporâneo partindo das coleções que guarda, conserva, investiga e comunica.

 

Visão

Um Museu de Pessoas, por Pessoas para Pessoas

 

Tendo em conta a missão que apresentamos e posicionamento que consideramos que o museu deve ter, vemos o museu como uma estrutura cultural que:

– Pensa o global e age a partir do local;

– Procura integrar o pensamento contemporâneo na abordagem das suas atividades e programação, não meramente pelo cruzamento com obras de artistas contemporâneos, mas pela discussão ideológica e utilização dos seus acervos com novas leituras;

– Constitui-se como um centro de referência no conhecimento, em Portugal e no estrangeiro, no domínio da arte moderna e contemporânea;

– Afirma-se como um ponto nodal na cidade e no país na abordagem e posicionamento no setor da educação, do desenvolvimento e promoção da igualdade, no debate de temas políticos, sociais e culturais, procurando com isto atrair novos públicos tornando-se um polo de democracia cultural;

– Promove a divulgação da sua coleção com uma abordagem inovadora, capaz de se modernizar e utilizar as ferramentas digitais – e que consiga atrair mais visitantes e acolher a diversidade social;

– Caminha no sentido de afirmar a sua sustentabilidade patrimonial e financeira.

 

Valores

Excelência do serviço

Cooperação e trabalho em rede

Valorização do papel das comunidades patrimoniais e comunidades de vizinhos

Contemporaneidade na abordagem temática

Respeito pelo local

Pensamento global

Qualidade da programação

Rigor, transparência e eficiência na gestão dos recursos

Rigor científico

Criatividade

Fruição

Integração e inclusão

Educação e justiça social

Inovação

Organização

Direção atual

António Ponte, Diretor do MNSR

António Ponte, Diretor do MNSR desde 1 de abril de 2021

Mensagem do Diretor António Ponte

Os Museus são lugares de poder… A direção de museus assume hoje desafios cada vez mais relevantes tendo em conta o impacto do património cultural nas sociedades atuais e dos museus em especial face à nova definição de museu aprovada na Assembleia Geral do ICOM de 2022.

Pensar a direção do Museu Nacional Soares dos Reis e refletir sobre o papel de uma instituição bicentenária que procura assumir no tecido cultural, social e turístico da região um papel condizente com a sua importância institucional e com a relevância das suas coleções é um desafio que se coloca a cada dia.

Assim, entendemos o Museu como uma unidade cultural e patrimonial que pretende ser um lugar de pertença, identidade e construção de significados a partir das coleções, como ponto de partida para um pensamento contemporâneo e global, agindo a partir do local, envolvendo a sua comunidade de vizinhos e a partir daí caminhar no sentido de empreender uma ação de nível internacional.

Assumimos o desafio de repensar o museu a caminho do bicentenário, refletindo sobre o seu passado, mas olhando para o papel do Museu no futuro, este museu que queremos que seja de pessoas, por pessoas e para pessoas.

Pensamos nos artistas e produtores do passado, respeitamos as pessoas que fazem o museu na atualidade e trabalhamos para as pessoas que visitam e usufruem dos serviços do Museu hoje e no futuro.

O NOSSO museu é feito a partir das suas coleções, como base referencial da nossa ação e matriz de toda a instituição. Um lugar essencial para o conhecimento, um lugar especial para o lazer, um lugar para as Pessoas, um lugar de História e de histórias… entre, visite, veja, disfrute e… volte.

 

Curriculum Vitae

Diretor do MNSR desde 1 de abril de 2021, António Ponte é Doutorado em Museologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2014).

Foi Diretor Regional da Cultura do Norte (dezembro de 2013 e março de 2021), Diretor do Paço de Duques de Bragança, em Guimarães (2009 – 2012), Coordenador do Museu de Vila do Conde (2012 – 2013 e 1994 – 2009). É, desde 2020, Vice-Presidente do Comité Internacional do ICOM – DEMHIST. Foi representante do Estado na Administração do Coliseu-Porto (2014-2020), Presidente da Fundação Côa Parque (outubro de 2014 e junho de 2017). Publica vários artigos sobre Museologia e Património em revistas nacionais e estrangeiras. Desenvolve atividade docente no ensino superior como Professor Adjunto Convidado da Escola Superior de Hotelaria e Turismo e da Escola Superior de Educação (desde 2015) do Instituto Politécnico do Porto, bem como Professor Afiliado da Faculdade de Letras da U.Porto (desde 2015). É formador e palestrante em diversos cursos, seminários e colóquios, nacionais e internacionais, no domínio da Museologia e do Património.

Organização

Direções Anteriores

Ana Anjos Mântua 
(2020 – 2021)

Ana Anjos Mântua foi nomeada Diretora em regime de substituição de Junho de 2020 a Março de 2021. É historiadora de arte e tem uma vasta experiência no comissariado de exposições. Exerce atualmente a função de coordenadora da Casa-Museu Fernando de Castro e tem apostado na criação de novos canais de comunicação para uma maior divulgação deste espaço. Do seu currículo destaca-se o lançamento do programa de rádio Divina Proporção, que abordava a relação entre música e artes plásticas, e a coordenação da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, de 2013 a 2020. É autora de livros e artigos científicos sobre colecionismo e a família real portuguesa.

Maria João Vasconcelos
(2006 – 2020)

Maria João Vasconcelos assumiu a Direção do Museu Nacional Soares dos Reis em 2006, cargo que ocupou até à aposentação em junho de 2020. É licenciada em História pela Universidade do Porto, e coordenou grandes exposições centradas na coleção do Museu Nacional Soares dos Reis, de que é exemplo a exposição João Allen Colecionar o Mundo, e outras alusivas a artistas portugueses de referência como a exposição Amadeo de Sousa Cardoso 2016-1916, Porto-Lisboa.

Maria Teresa Viana
(2002 – 2006)

Maria Teresa Viana, inicialmente conservadora do Museu Nacional Soares dos Reis, foi nomeada Diretora em dezembro de 2002, mantendo-se no cargo até à aposentação, em setembro de 2006. É licenciada em ciências histórico-filosóficas e autora da dissertação Os museus do Porto no século XIX, subsídios para o estudo da museologia em Portugal. No Museu Nacional Soares dos Reis coordenou diferentes exposições, como Esta é a cabeça de São Pantaleão e Cores Figura e Luz – Pintura Portuguesa do século XIV.

Lúcia Matos
(1999 – 2001)

Lúcia Matos tomou posse como Diretora do Museu Nacional Soares dos Reis em setembro de 1999. Foi responsável pela reabertura do Museu ao público em 2001 com uma nova exposição permanente que concentrava, no primeiro andar, obras de Pintura e Escultura e, no segundo andar, as Artes Decorativas. Na reabertura, coordenou ainda uma exposição temporária dedicada a Vieira Portuense representado na coleção do Museu Nacional Soares dos Reis. É formada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e doutorada em Arte e Design pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

Mónica Baldaque
(1986 – 1999 | 2001-2002)

Mónica Baldaque foi Diretora do Museu Nacional Soares dos Reis entre 1986 e 1999 e entre 2001 e 2002. Licenciada em Belas Artes, foi responsável pelo desenvolvimento de atividades que permitiram aprofundar o conhecimento sobre as coleções do Museu Nacional Soares dos Reis. Destacam-se as exposições O Desenho e a Modelação na obra de Soares dos Reis e Fábrica de Loiça de Massarelos, bem como a publicação do catálogo As Belas-Artes do Romantismo em Portugal.

Maria Emília Amaral Teixeira
(1966 – 1986)

Maria Emília Amaral Teixeira foi a primeira mulher nomeada como Diretora do Museu Nacional Soares dos Reis, em 1966, cargo que ocupou durante 20 anos. Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, trouxe para o Museu Nacional Soares dos Reis a experiência acumulada noutros museus portugueses. Na década de 70, acompanhou a dinâmica revolucionária do 25 de Abril e participou nos trabalhos de instalação do Centro de Arte Contemporânea, que está na origem do Museu de Serralves. Foi igualmente responsável pelo acolhimento no Museu Nacional Soares dos Reis de novas manifestações de arte como a fotografia, o cinema, a música, a dança, a literatura e o teatro, o que levou a um aumento de visitantes.

Manuel de Figueiredo
(1961 – 1968)

Manuel de Figueiredo foi diretor do Museu Nacional Soares dos Reis de 1961 a 1968. Foi responsável pela criação do serviço educativo no Museu e por fomentar o ensino e a leitura das obras de arte. Licenciado em Direito, ficou igualmente reconhecido como Diretor da Associação Comercial do Porto, Vereador da Câmara Municipal do Porto e vogal das Comissões Municipais de Arte, Arqueologia e Urbanismo.

Salvador Barata Feyo
(1950 – 1961)

Salvador Barata Feyo foi diretor do Museu Nacional Soares dos Reis de 1950 a 1961. Ficou reconhecido por uma política dinâmica de aquisições de obras de arte. Cria uma sala dedicada à Arte Contemporânea, reedita o roteiro sumário do Museu, lança o catálogo da coleção da Lapidária e o guia da coleção do Museu Nacional Soares dos Reis. Reconhecido escultor modernista, foi, igualmente, autor de uma vasta e diversificada obra e professor da Escola de Belas Artes do Porto.

Vasco Valente
(1932 – 1950)

Vasco Valente foi diretor do Museu Nacional Soares dos Reis de 1932 a 1950. Foi responsável pela instalação do Museu no Palácio dos Carrancas. Em 1940, inaugura no novo espaço uma exposição dedicada ao escultor Soares dos Reis e, em 1942, abre ao público a exposição permanente organizada em áreas diversificadas, desde a Pintura às Artes Decorativas, passando pela Lapidária e a Arqueologia, incluindo também peças do extinto Museu Municipal do Porto. Promoveu, ainda, o estudo e a divulgação das coleções através de exposições temporárias e da publicação de catálogos.

João Batista Ribeiro
(1833 – 1839)

João Baptista Ribeiro, figura do liberalismo portuense, foi designado por D. Pedro IV, em plena guerra civil (1832-1834), para organizar o Museu de Pinturas e Estampas do Porto, recolhendo os bens sequestrados aos absolutistas e retirados dos conventos abandonados da cidade. Também conhecido por Museu Portuense, este viria a ser o primeiro museu público de arte do país. Em 1833, elaborou o regulamento do Museu que dava destaque às questões da dignificação social e cultural do artista e do papel do museu como instituição pública. Já em 1836 foi nomeado Diretor do Museu e inaugura a exposição Creação do Museo Portuense: com documentos officiaes para servir à História das Bellas Artes em Portugal, e à do Cêrco do Porto. Pelo trabalho desenvolvido enquanto responsável do Museu até 1839, foi considerado pioneiro da Museologia.

O período que se seguiu, entre 1839 e 1932, o cargo de Diretor do Museu passou a ser, por inerência, o Diretor da Academia Portuense de Belas Artes.

Organização

Documentos de Gestão

Disponibilizam-se nesta página documentos relativos à gestão do MNSR.

Regulamento Interno

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